quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Ser Verdadeiro


Cada relacionamento é um espelho; ele revela sua identidade a você."
Osho

Você...



"Nunca existiu uma pessoa como você antes, não existe ninguém
neste mundo como você agora e nem nunca existirá.
Veja só o respeito que a vida tem por você.
Você é uma obra de arte — impossível de repetir,
incomparável, absolutamente única."

Osho

Ser Feliz

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Os dez mandamentos de Osho


O Orixá Regente de 2013


A crença nos Orixás está bastante presente até os dias de hoje. Ela chegou ao Brasil com os Africanos, que foram trazidos no período colonial. Ao todo, existem centenas de Orixás, cada um representando um aspecto da natureza, são divindades, e NÃO Deus, . Todos eles são divindades criadas pelo Deus supremo Olorum .Na verdade na Grande Hierarquia de Luz ,eles são mestres de Luz , só que chamados com outros nomes.


Os orixás que regem 2013 terão uma grande influência a respeito do que vai acontecer ao longo do ano. Segundo as crenças das religiões africanas, cada ano é regido por um Orixá. E, este ano, é a vez de Obaluâe, o Orixá da Transformação, que é o patrono das Santas Almas.

Mas qual será o impacto dos orixás que regem 2013? Pois bem, Obaluâe é o Orixá da morte e representa a passagem da vida para a morte. No entanto, isso não é algo negativo, mas sim um indicativo de mudanças e transformações, que podem tanto ser positivas como negativas.

Obaluâe por ser o senhor da transformação mostrará que a Terra precisa se transformar, e como consequência nós homens estaremos mais suscetíveis a essas transformações principalmente climáticas e telúricas (Terremotos) há um índice alto também de erupções vulcânicas para o segundo bimestre do Ano de 2013.

Obaluâe/ Omulú é consolidador dos projetos e representa o nosso lado mais realizador e empenhado em construir algo de sólido em nossa vida. Ele tem um papel importante também em tudo o que diz respeito à nossa vida profissional, à nossa carreira e ao espaço que ocupamos na sociedade com nossa atividade e nosso trabalho. E o tempo (“cronos”, o nome grego de Saturno), é um fator fundamental na maturação de tudo o que esperamos na vida, portanto a paciência e a perseverança também são elementos indispensáveis para podermos extrair o melhor que Obaluâe pode nos oferecer.

Obaluaê é uma flexão dos termos: Oba (rei) – Oluwô (senhor) – Ayiê (terra), ou seja, “Rei, senhor da Terra”. Omulu também é uma flexão dos termos: Omo (filho) – Oluwô (senhor), que quer dizer ” Filho e Senhor”. Obaluaê, o mais moço, é o guerreiro, caçador, lutador. Omulu o mais velho, é o sábio, o feiticeiro, guardião. Porém, ambos têm a mesma regência e influência. No cotidiano significam a mesma coisa, têm a mesma ligação e são considerados a mesa força da natureza. Ele mostra se coberto, pois conta a lenda que pelas cicatrizes das doenças que teve na infância e depois de curado pela própria Luz que é tão intensa que pode cegar quem quiser olhá-lo.Obaluaê rege a saúde, os órgãos e o funcionamento destes. A ele devemos nossa saúde. Nanã decanta os espíritos que vão reencarnar e Obaluaê estabelece o cordão de Prata que liga o espírito ao corpo físico , no nascimento.

O órgão central da regência de Obaluaê é a bexiga, mas está ligado a todos os outros. Ele trata do interior, fundamentalmente, mas cuida também da pele e de suas moléstias.

Divide com Iansã a regência dos cemitérios, pois ele é o Orixá que vem como emissário de Oxalá (princípio ativo da morte), para buscar o espírito desencarnado. É Obaluaê (ou Omulu) que vai mostrar o caminho, servir de guia para aquela alma.

Obaluaê está presente em nosso dia-a-dia, quando sentimos dores, agonia, aflição, ansiedade.Está presente quando sentimos coceira e comichões na pele.Rege também o suor, a transpiração e seus efeitos. Rege aqueles que tem problemas mentais, perturbações nervosas e todos os doentes. É conhecido também por Xapanã, mas é um nome que não é pronunciado, pois segundo a crença pode trazer doenças. Por isso é chamado só de Obaluaê.

Ele está presente nos hospitais, casa de saúde, ambulatórios, postos de saúde, clínicas, sempre próximo aos leitos. Rege os mutilados, aleijados, enfermos. Ele proporciona a doença mas, principalmente, a cura, a saúde. É o Orixá da misericórdia.

Mitologia

Filho de Nanã – que o abandou por ser doente – foi criado por Iemanjá. É o irmão mais velho de Ossãe, Oxumarê e Ewá; Orixá fundamentalmente Jeje, mas louvado em todas as nações, por sua importância.

Conta-se que, uma vez esquecido por Nanã, fora criado por Iemanjá, que curou das moléstias. Cresceu forte, desenvolveu a arte da caça, tornando-se guerreiro e viajante.

Certo dia, numa de suas jornadas, chegou até uma aldeia, coberto de palha, como sempre viveu. Como todos conheciam sua fama, suas ligações com as moléstias contagiosas, foram barradas antes mesmo de penetrar na aldeia.

-Não o queremos aqui! – disse o dirigente da tribo.

- Mas quero apenas água e um pouco de comida, para prosseguir minha viagem. Apenas isso! – respondeu Obaluaê, ou melhor, dizendo Xapanã, nome pelo qual era chamado.

- Vá-se embora, Xapanã! Não precisamos de doença, nem de mazelas em nossa aldeia. Vá procurar água e comida em outro lugar!

E Xapanã, então foi sentar-se no alto do morro próximo. A manhã mal começara e ele ficou, sentado, envolto em palha da costa, observando a subida do sol.

O tempo foi passando, as horas foram-se passando e, ao meio-dia, exatamente, o Sol já escaldante, tornou-se insuportável. A água ficara quente, o alimento se estragava e toda a tribo se contorcia de dor, aflição e agonia. Xapanã a tudo observava, imóvel, como um totem, como um símbolo de palha.

Na aldeia um alvoroço se fez. Uns tinham dores na barriga, outros tinham forte dores de cabeça. Outros, ainda, arrancavam sangue da própria pele, numa coceira incontrolável. Outros agiam como loucos incontrolados. Aos poucos, a morte foi chegando para alguns.

Xapanã apenas assistia…

Parecia que o tempo havia parado ao meio-dia, mas, na verdade, foram três dias de sol quente, pois a noite não chegava. Era apenas sol durante todo o tempo. E durante todo o tempo a aldeia viu-se às voltas com doenças, loucura, sede, fome, morte!

Xapanã, inerte, via tudo, imóvel…

Não agüentando mais, e vendo que Xapanã continuava do alto do pequeno morro observando, o dirigente de aldeia foi até ele suplicar perdão, atirando-se aos seus pés.

- Em nome de Olorum, perdoe-nos! Já não suportamos tanto sofrimento! Tente perdoar, por favor, Senhor Xapanã! Tente perdoar!

De súbito, Xapanã levantou-se, desceu até a aldeia e pisou na terra. Tornou-a fria. Tocou na água, tornou-a também fria; tocou os alimentos e tornou-os novamente comestível; tocou a cabeça de cada um dos aldeões e curou-lhes a doença; tocou os mortos e fez voltar a vida em seus corpos.

Restaurada a normalidade, Xapanã pediu mais uma vez:
-Quero um pouco de água e alguma comida para prosseguir viagem.

Num instante foi-lhe servido o que de melhor havia em toda a aldeia. Deram-lhe, vinhos de palmeira, frutas, carne, legumes, cereais, enfim, o que tinham de melhor.

Voltando-se para os aldeãos, Xapanã deu-lhes uma lição de vida.

-Vivemos num só mundo. Sobre a mesma terra, debaixo do mesmo sol. Somos todos irmãos e devemos ajudar uns aos outros, para que a vida seja mantida. Dar água a quem tem sede, comida a quem tem fome é ajudar a manter a vida.

Voltou-se e partiu. Atrás dele o povo da aldeia gritava:

-Xapanã, Rei e Senhor da Terra! Xapanã, Obaluaê! Xapanã, Obaluaê! Xapanã, Obaluaê!

Obaluaê que sua benção e proteção nos seja dada sempre!.


Dia da semana: segunda-feira

Cores: o branco e o preto, o branco simboliza o sentido da pureza espiritual dedicado a Oxalá e nas contas negras está representada a ausência da vida.

Símbolos: cajado (xaxará), búzios.


ímbolos: cajado (xaxará), búzios.

Elemento: terra

Pedra : Turmalina Negra

Animais: cachorro

Metal: chumbo, barro
Sincretismo: São Lázaro (17.12) e São Roque (16.8).
Domínio: a terra, as epidemias, a morte.


Sua Saudação: Atotô Obaluaê!
Ervas para banhos e defumação:
Alfavaca roxa, alfazema, babosa, assa peixe, musgo. Coentro, hortelã brava, jenipapo, jurubeba, manjericão roxo, eucalipto, folha de bananeira e trombeta, mentruz ou mastruço, arruda, tapete de Oxalá ( boldo do Chile) alecrim do campo, capim santo.

Oração
Senhor da terra
Oh mestre da cura
Meu pai eterno
Proteja seus filhos
Dando sanidade a nossa mente e saúde para nosso corpo
Vós que é o limitador das enfermidades
Vós que é medico dos corpos terreno e das almas eternas,
Suplicamos sua misericórdia
Reforçai e revigorai nossos espíritos para que possamos enfrentar todos os infortúnios da matéria


http://www.bem-estar.org/orixas-que-regem-2013/

Postado por Monica Mariela Gutierrez às 13:52